Segundo o delator Sérgio Machado, o presidente interino acertou o envio
de dinheiro para a campanha de Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo,
em 2012
Por: Felipe Frazão, de
Brasília
O
presidente da República em exercício, Michel Temer(Andressa Anholete/AFP)
O presidente interino Michel Temer rebateu por meio de nota nesta
quarta-feira as acusações de que negociou recursos ilícitos para campanhas
eleitorais com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da
Operação Lava Jato. Temer afirmou que "sempre respeitou os limites legais
para buscar recursos para campanhas" e que "jamais permitiu
arrecadação fora dos ditames da lei".
Temer também disse que a afirmação de Machado, de que negociou com o
então vice-presidente uma contribuição para a campanha do ex-peemedebista
Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012, "é
absolutamente inverídica". O presidente afirmou que mantinha apenas um
relacionamento "formal e sem nenhuma proximidade" com o delator.
Na delação, Machado afirmou que combinou com Temer a doação de 1,5
milhão de reais da Queiroz Galvão, dissimulado como doação oficial à campanha
do "menino" - referência a Chalita, hoje no PDT e rompido
politicamente com Temer.
Leia a íntegra da nota divulgada pela Presidência da República:
Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar
recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação
fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito
menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em
disputas. É absolutamente inverídica a versão de que teria
solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado - pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e
sem nenhuma proximidade.
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